sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Convite


Confraternização
A direção do PT – Partido dos Trabalhadores de Macau, convida filiados e simpatizantes para confraternização que será realizada no dia 30/12/2012 às 10:00 h na propriedade de Júnior da Receita, localizada no distrito de Tambaú.
Observação: A festa será no estilo “festa americana”, ou seja, os convidados devem levar salgados ou refrigerantes.

Comunicado
Infelizmente a confraternização foi suspensa por motivo do falecimento da esposa do companheiro Leléo do PDT, enterro será amanhã pela manhã.

Direção PT Macau


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal aos irmãos macauenses

                                                          Foto: Alex Gurgel
Caro irmão macauense - homens, mulheres, jovens, idosos, trabalhadores e trabalhadoras - vivemos a data maior da cristandade, e com ela, nos unimos fraternalmente para celebrar o nascimento do menino Jesus, exemplo maior de amor, desprendimento, caridade e fraternidade pelo seu semelhante.
É com este espírito de fraternidade que eu venho agradecer o apoio, o incentivo, a confiança desinteressada dos macauenses que acreditam nas mudanças necessárias para o bem da nossa cidade.
O meu agradecimento, orgulhoso pela confiança que 4.136 macauenses dispensaram à minha pessoa traz também, por oportuno, um esclarecimento a estes milhares de homens, mulheres e jovens macauenses que escolheram a verdade das minhas palavras e do meu compromisso com a comunidade de Macau no último dia 7 de outubro.
Eu e o meu companheiro Bosquinho, assim como todos os homens e mulheres que estavam conosco nessa jornada, levamos ao povo macauense uma mensagem verdadeira de mudança e de compromisso com este povo.
Eu e os meus companheiros de partido falamos a verdade, dentro do que a Justiça diz sobre a legalidade numa campanha eleitoral. Em nenhum momento usamos da nossa palavra para atingir, para diminuir, para denegrir nenhum dos nossos adversários na disputa eleitoral.
Em cada casa, fui recebido com alegria e com respeito. Em cada casa por onde passei recebi as pessoas com o respeito necessário, levando a minha proposta, juntamente com os meus companheiros, com a verdade e o compromisso de quem ama esta cidade verdadeiramente. Não via adversários nas pessoas. Via seres humanos, meus semelhantes, e ainda tenho viva na memória a maneira como fui recebido.
Os incentivos, a confiança nunca me faltaram. E foi com esta confiança que eu mostrei ao povo macauense a minha proposta para administrar nossa cidade.
Porém, em toda e qualquer jornada, os obstáculos se fazem presentes. Uns maiores, outros menores. E desde o princípio da nossa jornada, eu estava ciente do enfrentamento de forças contrárias à minha proposta para o povo macauense. E assim aconteceu.
A injustiça bateu à nossa porta, e fui acusado de um ato pelo qual eu jamais tive qualquer responsabilidade. A vergonhosa tentativa de manchar a reputação de um cidadão, como fizeram com a minha pessoa, tinha como objetivo impedir que a nossa verdade se fizesse a verdade do povo macauense, na escolha do seu administrador. Acusaram-me de forma mesquinha, de algo que não cometi. Mentiram, numa farsa contra mim e contra toda nossa cidade.
Quero dizer ao povo macauense que a vitória de uma jornada não se faz sem estes percalços, sem a intenção perigosa de inimigos que tramam das formas mais abjetas a queda daquele que luta pelo bem da comunidade.
Apesar de todas as tentativas de me atingirem, 4.136 cidadãos e cidadãs macauenses mantiveram firme suas crenças nas minhas palavras e propostas. E da minha primeira palavra até a última, consciente e convicto da minha inocência, eu afirmei ao povo macauense que eu era candidato a prefeito, e que, confiando em Deus, e confiando nas pessoas honestas desta cidade, sem mentir. Disputei a eleição de 2012 convicto que estava levando a verdade e a melhor proposta para a nossa comunidade. A Justiça tardou, mas não falhou. A Justiça dos homens, hoje, macauenses, a justiça dos homens e das mulheres justas atestam a minha idoneidade, o meu caráter, a minha honestidade. 
Vencemos, eu e todos aqueles que depositaram sua confiança em mim, com a Verdade. Vencemos uma jornada em que a confiança em mim depositada não foi em vão. Vencemos porque jamais, em nenhum momento, perdi o respeito devido a cada um macauense.
E por fim, macauenses, sinto-me orgulhoso de ter participado desta última campanha, com a certeza de que estaremos juntos, servindo ao povo macauense nas jornadas futuras.
Motivo maior do meu compromisso com esta cidade, desejo que o espírito do menino que mudou a história do mundo com palavras e atos de afeto, carinho e partilha entre os irmão se faça presente na casa de todos os macauenses.
Obrigado.

Dr. Wilson 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Manipulação da Mídia


07:46, 16/11/2012 PAULO MOREIRA LEITE
Num esforço para exagerar a dimensão do julgamento do Supremo, já tem gente feliz porque agora foram condenados “poderosos…”
Devagar. Você pode até estar feliz porque José Dirceu, José Genoíno e outros podem ir para a cadeia e cumprir longas penas.
Eu acho lamentável porque não vi provas suficientes.
Você pode achar que elas existiam e que tudo foi expressão da Justiça.
Poderosos?” Vai até o Butantã ver a casa do Genoíno…
Poderosos sem aspas, no Brasil, não vão a julgamento, não sentam no Supremo e não explicam o que fazem. As maiores fortunas que atravessaram o mensalão ficaram de fora, né meus amigos. Até gente que estava em grandes corrupções ativas, com nome e sobrenome, cheque assinado, dinheiro grosso, contrato (corrupção às vezes deixa recibo) e nada.
Esses escaparam, como tinham escapado sempre, numa boa, outras vezes.
É da tradição. Quando por azar os poderosos estão no meio de um inquérito e não dá para tirá-los de lá, as provas são anuladas e todo mundo fica feliz.
É só lembrar quantas investigações foram anuladas, na maior facilidade, quando atingiam os poderosos de verdade… Ficam até em segredo de justiça, porque poderoso de verdade se protege até da maledicência… E se os poderosos insistem e tem poder mesmo, o investigador vira investigado…
Poderoso não é preso, coisa que já aconteceu com Genoíno e Dirceu.
Já viu poderoso ser torturado? Genoíno já foi.
Já viu poderoso ficar preso um ano inteiro sem julgamento sem julgamento?
Isso aconteceu com Dirceu em 1968.
Já viu poderoso viver anos na clandestinidade, sem ver pai nem mãe, perder amigos e nunca mais receber notícias deles, mortos covardemente, nem onde foram enterrados? Também aconteceu com os dois.
Já viu poderoso entregar passaporte?
Já viu foto dele com retrato em cartaz de procurados, aqueles que a ditadura colocava nos aeroportos. Será que você lembrou disso depois que mandaram incluir o nome dos réus na lista de procurados?
Poderoso? Se Dirceu fosse sem aspas, o Jefferson não teria dito o que disse. Teria se calado, de uma forma ou de outra. Teriam acertado a vida dele e tudo se resolveria sem escândalo.
Não vamos exagerar na sociologia embelezadora.
Kenneth Maxwell, historiador respeitado do Brasil colonial, compara o julgamento do mensalão ao Tribunal que julgou a inconfidência mineira. Não, a questão não é perguntar sobre Tiradentes. Mas sobre Maria I, a louca e poderosa.
Tanto lá como cá, diz Maxwell, tivemos condenações sem provas objetivas. Primeiro, a Coroa mandou todo mundo a julgamento. Depois, com uma ordem secreta, determinou que todos tivessem a vida poupada – menos Tiradentes.
Poderoso é quem faz isso.
Escolhe quem vai para a forca.
Poderoso” pode ir para a forca, quando entra em conflito com sem aspas.
Genoíno, Dirceu e os outros eram pessoas importantes – e até muito importantes – num governo que foi capaz de abrir uma pequena brecha num sistema de poder estabelecido no país há séculos.
O poder que eles representam é o do voto. Tem duração limitada, quatro anos, é frágil, mas é o único poder para quem não tem poder de verdade e  depende de uma vontade, apenas uma: a decisão soberana do povo.
Por isso queriam um julgamento na véspera da eleição, empurrando tudo para a última semana, torcendo abertamente para influenciar o eleitor, fazendo piadas sobre o PT, comparando com PCC e Comando Vermelho…
Por isso fala-se em “compra de apoio”, “compra de consciências”, “compra de eleitor…” Como se fosse assim, ir a feira e barganhar laranja por banana.
Trocando votos por sapatos, dentadura…
Tudo bem imaginar que é assim mas é bom provar.
Me diga o nome de um deputado que vendeu o voto. Um nome.
Também diga quando ele vendeu e para que.
Diga quem “jamais” teria votado no projeto x (ou y, ou z) sem receber dinheiro e aí conte quando o parlamentar x, y ou z colocou o dinheiro no bolso.
Estamos falando, meus amigos, de direito penal, aquele que coloca a pessoa na cadeia. E aí é a acusação que tem toda obrigação de provar seu ponto.
Como explica Claudio José Pereira, professor doutor na PUC de São Paulo, em direito penal você não pode transferir a responsabilidade para o acusado e obrigá-lo a provar sua inocência. Isso porque ele é inocente até prova em contrário.
O Poder é capaz de malabarismos e disfarces, mas cabe aos homens de boa fé não confundir rosto com máscara, nem plutocratas com deserdados…
Poder é o que dá medo, pressiona, é absoluto.
Passa por cima de suas próprias teorias, como o domínio do fato, cujo uso é questionado até por um de seus criadores, o que já está ficando chato
Nem Dirceu nem Genoíno falam ou falaram pelo Estado brasileiro, o equivalente da Coroa portuguesa. Podem até nomear juízes, como se viu, mas não comandam as decisões da Justiça, sequer os votos daqueles que nomearam.
Imagine se, no julgamento de um poderoso, o ministério público aparecesse com uma teoria nova de direito, que ninguém conhece, pouca gente estudou de verdade – e resolvesse com ela pedir cadeia geral e irrestrita…
Imagine se depois o relator resolvesse dividir o julgamento de modo a provar cada parte e assim evitar o debate sobre o todo, que é a ideia de mensalão, a teoria do mensalão, a existência do mensalão, que desse jeito “só poderia existir”, “está na cara”, “é tão óbvio”, e assim todos são condenados, sem que o papel de muitos não seja demonstrado, nem de forma robusta nem de forma fraca…
Imagine um revisor sendo interrompido, humilhado, acusado e insinuado…
Isso não se faz com poderosos.
Também não vamos pensar que no mensalão PSDB-MG haverá uma volta do Cipó de Aroeira, como dizia aquela música de Geraldo Vandré.
Engano.
Não se trata de uma guerra de propaganda. Do Chico Anísio dizendo: “sou…mas quem não é?”
Bobagem pensar em justiça compensatória.
Não há José Dirceu, nem José Genoíno nem tantos outros que eles simbolizam no mensalão PSDB-MG. Se houvesse, não seria o caso. Porque seria torcer pela repetição do erro.
Essa dificuldade mostra como é grave o que se faz em Brasília.
Mas não custa observar, com todo respeito que todo cidadão merece: cadê os adversários da ditadura, os guerrilheiros, os corajosos, aqueles que têm história para a gente contar para filhos e netos? Aqueles que, mesmo sem serem anjos de presépio nem freiras de convento, agora serão sacrificados, vergonhosamente porque sim, a Maria I, invisível, onipresente, assim deseja.
Sem ilusões.
Não, meus amigos. O que está acontecendo em Brasília é um julgamento único, incomparável. Os mensalões são iguais.
Mas a política é diferente. É só perguntar o que acontecia com os brasileiros pobres nos outros governos. O que houve com o desemprego, com a distribuição de renda.
E é por isso que um deles vai ser julgado bem longe da vista de todos…
E o outro estará para sempre em nossos olhos, mesmo quando eles se fecharem.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nota do PT sobre a Ação Penal 470


O PT E O JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470
Por Portal PT
Quarta-feira, 14 de novembro de 2012
O PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados.
1. O STF não garantiu o amplo direito de defesa
O STF negou aos réus que não tinham direito ao foro especial a possibilidade de recorrer a instâncias inferiores da Justiça. Suprimiu-lhes, portanto, a plenitude do direito de defesa, que é um direito fundamental da cidadania internacionalmente consagrado.
A Constituição estabelece, no artigo 102, que apenas o presidente, o vice-presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os próprios ministros do STF e o Procurador Geral da República podem ser processados e julgados exclusivamente pela Suprema Corte. E, também, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os ministros de Estado, os comandantes das três Armas, os membros dos Tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática em caráter permanente.
Foi por esta razão que o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, logo no início do julgamento, pediu o desmembramento do processo. O que foi negado pelo STF, muito embora tenha decidido em sentido contrário no caso do “mensalão do PSDB” de Minas Gerais.
Ou seja: dois pesos, duas medidas; situações idênticas tratadas desigualmente.
Vale lembrar, finalmente, que em quatro ocasiões recentes, o STF votou pelo desmembramento de processos, para que pessoas sem foro privilegiado fossem julgadas pela primeira instância – todas elas posteriores à decisão de julgar a Ação Penal 470 de uma só vez.
Por isso mesmo, o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.
2. O STF deu valor de prova a indícios
Parte do STF decidiu pelas condenações, mesmo não havendo provas no processo. O julgamento não foi isento, de acordo com os autos e à luz das provas. Ao contrário, foi influenciado por um discurso paralelo e desenvolveu-se de forma “pouco ortodoxa” (segundo as palavras de um ministro do STF). Houve flexibilização do uso de provas, transferência do ônus da prova aos réus, presunções, ilações, deduções, inferências e a transformação de indícios em provas.
À falta de elementos objetivos na denúncia, deduções, ilações e conjecturas preencheram as lacunas probatórias – fato grave sobretudo quando se trata de ação penal, que pode condenar pessoas à privação de liberdade. Como se sabe, indícios apontam simplesmente possibilidades, nunca certezas capazes de fundamentar o livre convencimento motivado do julgador. Indícios nada mais são que sugestões, nunca evidências ou provas cabais.
Cabe à acusação apresentar, para se desincumbir de seu ônus processual, provas do que alega e, assim, obter a condenação de quem quer que seja. No caso em questão, imputou-se aos réus a obrigação de provar sua inocência ou comprovar álibis em sua defesa—papel que competiria ao acusador. A Suprema Corte inverteu, portanto, o ônus da prova.
3. O domínio funcional do fato não dispensa provas
O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas. Segundo esta doutrina, considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Isto é, a improbabilidade de desconhecimento do crime seria suficiente para a condenação.
Ao lançarem mão da teoria do domínio funcional do fato, os ministros inferiram que o ex-ministro José Dirceu, pela posição de influência que ocupava, poderia ser condenado, mesmo sem provarem que participou diretamente dos fatos apontados como crimes. Ou que, tendo conhecimento deles, não agiu (ou omitiu-se) para evitar que se consumassem.
Expressão-síntese da doutrina foi verbalizada pelo presidente do STF, quando indagou não se o réu tinha conhecimento dos fatos, mas se o réu “tinha como não saber”...
Ao admitir o ato de ofício presumido e adotar a teoria do direito do fato como responsabilidade objetiva, o STF cria um precedente perigoso: o de alguém ser condenado pelo que é, e não pelo que teria feito.
Trata-se de uma interpretação da lei moldada unicamente para atender a conveniência de condenar pessoas específicas e, indiretamente, atingir o partido a que estão vinculadas.
4. O risco da insegurança jurídica
As decisões do STF, em muitos pontos, prenunciam o fim do garantismo, o rebaixamento do direito de defesa, do avanço da noção de presunção de culpa em vez de inocência. E, ao inovar que a lavagem de dinheiro independe de crime antecedente, bem como ao concluir que houve compra de votos de parlamentares, o STF instaurou um clima de insegurança jurídica no País.
Pairam dúvidas se o novo paradigma se repetirá em outros julgamentos, ou, ainda, se os juízes de primeira instância e os tribunais seguirão a mesma trilha da Suprema Corte.
Doravante, juízes inescrupulosos, ou vinculados a interesses de qualquer espécie nas comarcas em que atuam poderão valer-se de provas indiciárias ou da teoria do domínio do fato para condenar desafetos ou inimigos políticos de caciques partidários locais.
Quanto à suposta compra de votos, cuja mácula comprometeria até mesmo emendas constitucionais, como as das reformas tributária e previdenciária, já estão em andamento ações diretas de inconstitucionalidade, movidas por sindicatos e pessoas físicas, com o intuito de fulminar as ditas mudanças na Carta Magna.
Ao instaurar-se a insegurança jurídica, não perdem apenas os que foram injustiçados no curso da Ação Penal 470. Perde a sociedade, que fica exposta a casuísmos e decisões de ocasião. Perde, enfim, o próprio Estado Democrático de Direito.
5. O STF fez um julgamento político
Sob intensa pressão da mídia conservadora—cujos veículos cumprem um papel de oposição ao governo e propagam a repulsa de uma certa elite ao PT - ministros do STF confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuíram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes.
Único dos poderes da República cujos integrantes independem do voto popular e detêm mandato vitalício até completarem 70 anos, o Supremo Tribunal Federal - assim como os demais poderes e todos os tribunais daqui e do exterior - faz política. E o fez, claramente, ao julgar a Ação Penal 470.
Fez política ao definir o calendário convenientemente coincidente com as eleições. Fez política ao recusar o desmembramento da ação e ao escolher a teoria do domínio do fato para compensar a escassez de provas.
Contrariamente a sua natureza, de corte constitucional contra-majoritária, o STF, ao deixar-se contaminar pela pressão de certos meios de comunicação e sem distanciar-se do processo político eleitoral, não assegurou-se a necessária isenção que deveria pautar seus julgamentos.
No STF, venceram as posições políticas ideológicas, muito bem representadas pela mídia conservadora neste episódio: a maioria dos ministros transformou delitos eleitorais em delitos de Estado (desvio de dinheiro público e compra de votos).
Embora realizado nos marcos do Estado Democrático de Direito sob o qual vivemos, o julgamento, nitidamente político, desrespeitou garantias constitucionais para retratar processos de corrupção à revelia de provas, condenar os réus e tentar criminalizar o PT. Assim orientado, o julgamento convergiu para produzir dois resultados: condenar os réus, em vários casos sem que houvesse provas nos autos, mas, principalmente, condenar alguns pela “compra de votos” para, desta forma, tentar criminalizar o PT.
Dezenas de testemunhas juramentadas acabaram simplesmente desprezadas. Inúmeras contraprovas não foram sequer objeto de análise. E inúmeras jurisprudências terminaram alteradas para servir aos objetivos da condenação.
Alguns ministros procuraram adequar a realidade à denúncia do
Procurador Geral, supostamente por ouvir o chamado clamor da opinião pública, muito embora ele só se fizesse presente na mídia de direita, menos preocupada com a moralidade pública do que em tentar manchar a imagem histórica do governo Lula, como se quisesse matá-lo politicamente. O procurador não escondeu seu viés de parcialidade ao afirmar que seria positivo se o julgamento interferisse no resultado das eleições.
A luta pela Justiça continua
O PT envidará todos os esforços para que a partidarização do Judiciário, evidente no julgamento da Ação Penal 470, seja contida. Erros e ilegalidades que tenham sido cometidos por filiados do partido no âmbito de um sistema eleitoral inconsistente - que o PT luta para transformar através do projeto de reforma política em tramitação no Congresso Nacional - não justificam que o poder político da toga suplante a força da lei e dos poderes que emanam do povo.
Na trajetória do PT, que nasceu lutando pela democracia no Brasil, muitos foram os obstáculos que tivemos de transpor até nos convertermos no partido de maior preferência dos brasileiros. No partido que elegeu um operário duas vezes presidente da República e a primeira mulher como suprema mandatária. Ambos, Lula e Dilma, gozam de ampla aprovação em todos os setores da sociedade, pelas profundas transformações que têm promovido, principalmente nas condições de vida dos mais pobres.
A despeito das campanhas de ódio e preconceito, Lula e Dilma elevaram o Brasil a um novo estágio: 28 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e 40 milhões ascenderam socialmente.
Abriram-se novas oportunidades para todos, o Brasil tornou-se a 6a.economia do mundo e é respeitado internacionalmente, nada mais devendo a ninguém.
Tanto quanto fizemos antes do início do julgamento, o PT reafirma sua convicção de que não houve compra de votos no Congresso Nacional, nem tampouco o pagamento de mesada a parlamentares. Reafirmamos, também, que não houve, da parte de petistas denunciados, utilização de recursos públicos, nem apropriação privada e pessoal.
Ao mesmo tempo, reiteramos as resoluções de nosso Congresso Nacional, acerca de erros políticos cometidos coletiva ou individualmente.
É com esta postura equilibrada e serena que o PT não se deixa intimidar pelos que clamam pelo linchamento moral de companheiros injustamente condenados. Nosso partido terá forças para vencer mais este desafio. Continuaremos a lutar por uma profunda reforma do sistema político - o que inclui o financiamento público das campanhas eleitorais - e pela maior democratização do Estado, o que envolve constante disputa popular contra arbitrariedades como as perpetradas no julgamento da Ação Penal 470, em relação às quais não pouparemos esforços para que sejam revistas e corrigidas.
Conclamamos nossa militância a mobilizar-se em defesa do PT e de nossas bandeiras; a tornar o partido cada vez mais democrático e vinculado às lutas sociais. Um partido cada vez mais comprometido com as transformações em favor da igualdade e da liberdade.
São Paulo, 14 de novembro de 2012.
Comissão Executiva Nacional do PT.
Fonte: http://www.pt-sp.org.br/noticia/p/?id=20157  


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Obrigado!


Resultado final das eleições 2012 em Macau:
Candidato                                                             Votos                            Percentual
Kerginaldo/PMDB                                                  7.726                            42,97%
Dr. Wilson/PT                  4.136             23%
Odete Lopes/DEM                                                  3.751                            20,85%
Eduardo Lemos/PSB                                              1.822                            10,13%
Rômulo Paulista/PTB                                                 547                              3,04%

O PT – Partido dos Trabalhadores de Macau, esclarece e agradece aos 4.136 eleitores que acreditaram em nossas propostas. Jamais enganamos ninguém, pois se o TSE permitiu que Dr. Wilson continuasse candidato foi porque o mesmo tem o direito de recorrer inclusive ao STF conforme foi dito pelo promotor no sábado dia 06 de outubro de 2012 em entrevista na rádio 94 FM, pois se é inocente lutará até o fim contra a injustiça cometida pelo TCU. Queremos dizer ainda que todas as calúnias e difamações cometidas por alguns serão devidamente esclarecidas nos fóruns adequados, inclusive com pedido de danos morais.
Alguns que se diziam opositores e atacaram a candidatura de Dr. Wilson com denúncias anônimas e mentirosas entraram em desespero após as eleições inclusive chamando Dr. Wilson de farsante e mentiroso.
Como é que Dr. Wilson é mentiroso se a justiça eleitoral lhe dava o direito de recorrer?
Farsa teria sido se nós do PT tivéssemos usado do direito de substituir Dr. Wilson na reta final de campanha fazendo com que os eleitores votassem em outra pessoa vendo a foto de Dr. Wilson.
Levando-se em consideração o fato de Dr. Wilson ser inocente e em respeito aos eleitores mantemos Dr. Wilson até o fim. Esperamos que o TSE julgasse antes do dia 07 de outubro, porém como disse a própria ministra do TSE que estranhou a demora para o processo chegar ao TSE e conforme nosso advogado Dr. Danilo a mesma achou a decisão do TRE uma aberração jurídica, pois conforme o próprio relator Gustavo Smith: “O médico não participava - pelo menos não consta dos autos - da direção. Ele apenas solicitava internamentos que, conforme auditoria, foram demonstradas que foram indevidas. Ele não manuseou dinheiro.”
Em nenhum momento enganamos os eleitores, o TRE sim, fez um julgamento político e segurou o processo para que o TSE não julgasse antes das eleições.
Quanto às mentiras de que o PT estaria fazendo o jogo de Flávio Veras ou que Dr. Wilson teria se vendido por R$ 240.000,00. Pedimos uma reflexão:
Estas pessoas vivem dizendo que os petistas de Macau são radicais justamente porque nunca nos vendemos pensando unicamente em nos dar bem, pois se fizéssemos política em busca de vantagens, quando Dr. Eduardo Lemos apoiou Flávio Veras, teríamos seguido o mesmo simplesmente para estar no poder. Ou não?
Se quiséssemos teríamos indicado Dr. Wilson como vice na chapa de Kerginaldo, pois Dr. Wilson teria um salário que durante quatro anos renderia bem mais que os R$ 240.000,00. Ou não?
Sem contar que Dr. Wilson teria todo o tempo para continuar atendendo como médico e algumas secretarias. Porque o PT não se aliou ao PMDB? Porque sabíamos muito bem que estaríamos assinando nossa sentença de morte política, pois Flávio Veras faria com o Dr. Wilson e o PT o mesmo que fez com Dr. Eduardo Lemos/PSB.

O PT jamais apoiou o Sr. Flávio Veras e as pessoas que atacam o PT tentam enganar os eleitores dizendo que o PT estaria fazendo o jogo, ou teria se vendido, para o Sr. Flávio Veras. Não podemos dizer que os mesmos se venderam, pois não somos irresponsáveis, mas o fato é que eles sim apoiaram Flávio Veras em 2004 e em 2008.
Farsa é apoiar Ficha Suja.

Farsa é apoiar Ficha Suja.

O PT de Macau jamais se venderá ou aceitará calúnias e difamações, pois fazemos política com responsabilidade e defendendo uma cidade melhor para todos os macauenses.
Muito obrigado! a todos os que acreditaram em nossas propostas. Estamos esperando algumas decisões de tribunais que podem trazer muitas surpresas.

sábado, 6 de outubro de 2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Vigília de Dr. Wilson 13


Povo está revoltado com mentiras


A última passeata de Dr. Wilson virou um ato de desagravo dos macauenses que verdadeiramente querem mudar Macau. O povo foi às ruas revoltados com mentiras veiculadas pelos adversários que inclusive já estiveram todos unidos e utilizam-se dos mesmos métodos sórdidos de fazer campanha.
Vejam alguns flashes da passeata:















Bateu o desespero
Depois que o povo saiu às ruas com Dr. Wilson e Bosquinho os adversários entraram em desespero e partiram para o ataque com ataques anônimos e boatos sem nenhuma sustentação de veracidade.
1º) A atual direção do PT nunca se reuniu com Flávio Veras;
2º) Dr. Wilson é candidato. Quem tiver dúvidas é só digitar 1 depois digitar 3 e se aparecer a foto de Dr. Wilson é só apertar o verde e confirmar;
3º) A conta que dizem ser de Dr. Wilson é fictícia, pois Dr. Wilson não tem conta com este número;
4º) O PT de Macau jamais deu credibilidade aos boatos anônimos contra quem quer que seja, isto desde da época de Salgadinho. Lembram? Salgadinho agia do mesmo modo do Patrulha de Macau atacava pessoas sem mostrar a cara. Nós do PT de Macau somos chamados de radicais justamente porque quando falamos sempre mostramos a cara.
5º) Estamos tomando as providências junto a Juíza eleitoral e o ministério público.
6º) Temos absoluta certeza que o povo de Macau conhece Dr. Wilson e os petistas de Macau, pois nunca nos vendemos, não é a toa que somos chamados de radicais. Pois o povo de Macau conhece os políticos de Macau que fazem política com o fígado e para botar dinheiro no bolso.
Podem espernear, pois o povo de Macau já decidiu e votará Dr. Wilson 13 no dia 07 de outubro.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Manifesto Dr. Wilson 13

Dr. Wilson 13



Queridos macauenses sou candidato pelo PT, partido de Lula e da presidenta Dilma Roussef, partido que mudou o Brasil. Sou candidato porque há décadas que vivemos em Macau e a nossa cidade não está aproveitando o volume de recursos que poderiam mudar a realidade principalmente da saúde e educação de nosso município. Somos candidato porque sou inocente e o TSE já tem jurisprudência a respeito de processos idênticos ao meu e, portanto com a certeza da vitória a respeito dessa ação.  A experiência adquirida no exercício da minha profissão como médico através do contato que estamos fazendo com a população, somada à adoção das mais bem sucedidas políticas públicas utilizadas no Brasil e no mundo, orienta nossos passos na busca de soluções para a melhoria da qualidade de vida na nossa cidade. Essas propostas vão orientar as ações durante o nosso governo.
13 PROPOSTAS
1 - Hospital geral regional com UTI;
2 - Montar uma Clínica municipal que possibilite aos macauenses fazerem exames de Tomografia, Ressonância magnética, Ultrassonografia, Densitometria óssea, Raio X digital e vários tipos de exame laboratoriais mais específicos;
3 - Criar um banco de sangue no município;
4 – Criar cursos técnicos profissionalizantes em parceria com IFRN;
5 – Criar um fundo de aval para os pescadores e agricultores dos assentamentos;
6 – Criar um setor de traumo-ortopedia;
7 – Garantir o pagamento do Piso Nacional para o professor;
8 – Manter um calendário de restauração das escolas e prédios públicos;
9 – Implantação de um projeto de inclusão digital;
10 – Implantação de cursinhos intensivos para a preparação dos jovens para concursos públicos e pré-vestibular/ENEM;
11 - Criar um Programa de moradia popular para população carente, Inclusive para dos funcionários público do Município;
12 – Implantar um plano de cargos e salários dos funcionários públicos municipais;
13 – Governar com transparência prestando contas dos recursos recebidos e aplicados.

Acreditem podemos mudar Macau!
Dr. Wilson 13

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dr. Wilson 13! É mais saúde.



MACAU SAI AS RUAS COM DR WILSON E BOSQUINHO




PROGRAMA DE SAÚDE

  • Construção de um hospital geral municipal com UTI;
  • Ampliar a cobertura dos PFS's até atingir 100% da população-alvo;
  • Criar um setor de traumo-ortopedia para o atendimento básico;
  • Fortalecer os Programas de Saúde da Mulher, com ênfase à as políticas preventivas no tocante a ginecologia e obstetrícia;
  • Aumentar os recursos médicos do município para atendimento de outras especialidades da área médica;
  • Criar um programa específico para atendimento à criança e ao idoso;
  • Criar um banco de sangue no município;
  • Montar uma Clínica municipal que possibilite aos macauenses fazerem exames de Tomografia, Ressonância magnética, Ultrassonografia, Densitometria óssea Raio X digital e vários tipos de exame laboratoriais mais específicos;
  • Equipar o Pronto Socorro para Urgências e Emergências;
  • Implantar uma política de salários para o pessoal da saúde;
  • Casas de apoio em Natal para os parentes que acompanhem doentes.


O MAIOR BEM DO POVO É A VIDA!
VAMOS POVO DE MACAU! VOTE NA SUA SAÚDE!
VOTE 13! DR WILSON e BOSQUINHO!
Não há dinheiro que pague a saúde de cada um de nós
vote no candidato que fará de um tudo pra ajudar cada um dos macauenses
instalando em Macau clínicas municipais, equipando o pronto socorro, trazendo pra Macau um Banco de sangue, aumentando as especialidades médicas no município, entre outras coisas!
MACAUENSE VOTE EM VOCÊ! VOTE 13!
VOTE DR. WILSON E BOSQUINHO

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Nota de Esclarecimento aos Macauenses


A quem interessa manipular palavras descontextualizadas de meu discurso?
Pois, o que falei foi justamente tentando mostrar que não devemos julgar ninguém, pois a baixaria está aumentando ao ponto de termos um debate cancelado e fiz uma analogia para que as pessoas entendessem que não devemos julgar políticos por suas opções e por boatos que não contribuem em nada para o momento político, como o atual momento político que descambou nos últimos dias e que levou um debate a ser cancelado. Citei a igreja porque achei que na igreja alguns padres cometeram erros, mas na igreja existem padres sérios, como na política existem políticos pilantras que manipulam a verdade para servirem aos seus interesses e existem políticos sérios que vivem em busca de objetivos coletivos. Jamais acusei a igreja de nada e todos que me conhecem sabem muito bem que respeito todas as religiões e opções sexuais, políticas e ideológicas de quem quer que seja. Quis dizer que não devemos deixar de ser católicos porque alguns padres erraram, pois não existe a religião perfeita, como não devemos escolher políticos que governarão os destinos da cidade apenas por boatos e atos de politicagem.
Será que os que estão se utilizando dessa artimanha de manipular frases descontextualizadas para criarem fatos novos não estão tentando se beneficiar disto?
Estas pessoas agem igual a quem querendo continuar a pecar pegam a passagem bíblica onde Maria Madalena estava sendo apedrejada e dizem apenas o que lhes interessam dizendo que Jesus disse que atirasse a primeira pedra quem não tivesse pecado, mas omitem o resto da passagem bíblica em que Jesus diz: “Vá e não peques mais”
O padre Lenilson como um “Pai” não deve acreditar no primeiro filho que corre para lhe contar algo sem antes ouvir atentamente quem falou e porque falou. Qual o motivo que eu teria para atacar a igreja? Pessoas ligadas a grupos políticos tentam criar um fato novo na tentativa de manipular a consciência das pessoas. Tenho vinte e seis anos em Macau e sempre respeitei todas as religiões. Gostaria que Padre Lenilson convidasse a pessoa que lhe falou para que ela ou ele, eu e o Padre esclarecêssemos este mal entendido, pois um verdadeiro “Pai” tem que ouvir os dois filhos para aí sim poder ser justo.
Quanto às medidas cabíveis também estarei pronto a buscar o restabelecimento da verdade na justiça se for necessário, pois a pessoa que está manipulando uma informação está cometendo injurias e calúnias o que pode levar a pessoa a responder e até mesmo indenizar a pessoa prejudicada.

Valdecy Feliciano do Nascimento