PTistas de Macau

Dignidade vale mais que mil imagens ou um dicionário inteiro – Antes ou depois de se cuspir no prato que comeu. (PARTE I)

DA ESQUERDA para a direita: Rosário Aquino, Jussier Ferreira, Araújo Neto, dona Amélia,
 Manoel Nazareno, Siuélito Matias, Fátima Bezerra, Aldair Coringa e Carlos Mendonça

O ditado popular, quintessência da sabedoria do povo, é uma forma de se explicar o cotidiano das pessoas, em todos os aspectos da vida do sujeito e da coletividade, senso comum do inconsciente coletivo. Às vezes, faca de dois gumes. Como tal, quando o sujeito que o utiliza não percebe o contexto, cai na mentira ou esconde interesses quase sempre escusos, levando-o  ao ridículo  de não saber como alinhavar tantos remendos.

Uma consulta rápida a um ornitólogo, e descobre-se que papagaios não pensam. Não racionalizam. Repetem apenas o que o seu dono, ou donos ordenam. Assim, um papagaio jamais teria como “falar” nada, absolutamente nada que não seja a vontade do seu dono. Nos dias de blogs, dir-se-ia que um papagaio seria um “blogger” especializado no CtrlC/CtrlZ.

Comprova a tese acima o post “Uma imagem vale mais que mil palavras” publicado no blog Francisco Gomes. Das considerações acima sobre os ditados populares e o post, algumas conclusões: o editor não sabe escrever como se esperaria de um assessor parlamentar, que, segundo ele mesmo, arquitetou a aliança entre Flávio Veras e Eduardo Lemos. Não tem revisor ou não sabe fazer a revisão. Para ficar apenas em dois exemplos superficiais. Geralmente os escritos do senhor Francisco Gomes deixa o leitor sem saber a quem ele se dirige. Queda pelo anonimato ou pobreza de expressão? Ao debate...

Primeiro, como não se prende à verdade dos fatos em questão, o senhor blogueiro nem fez questão de checar a informação sobre a composição do Diretório do PT em Macau. E escreveu na legenda da “imagem que vale por mil palavras” informações desencontradas. Currupaco! Segundo, nós, os PTistas de Macau, para manter a nossa dignidade, nossa altivez toda vez que tivermos que enfrentar um debate ou uma disputa, para ter a coragem de olhar de frente e não nos escondermos de quem quer que seja, preferimos andar num fusquinha. E isto é um dos aspectos que nos faz diferentes nas idéias e nos propósitos. Não, não somos aproveitadores, bajuladores, nem oportunistas, tenha o senhor plena certeza.  Preferimos andar de fusquinha a ter que ficar calado, por exemplo, com um cargo comissionado qualquer numa secretaria de Educação, entende?

Somos do PT por uma opção clara. Não colocamos na nossa disputa ideológica, política  e partidária os nossos interesses pessoais. A propósito, somos PTistas desde que assinamos a nossa primeira ficha de filiação. Não andamos, feito macaquinhos amestrados, pulando de sigla ao sabor das conveniências. Outros começaram na antiga Arena, seguiram para o PDS, mudaram para o PFL e estão hoje num tal de DEM. São escolhas claras, é bem verdade, mas de interesses diametralmente opostos aos dos PTistas.

A deputada federal Fátima Bezerra não ficou constrangida com as atitudes do ex-presidente do PT/Macau Antonio Araújo Neto. A propósito, elegante como sempre tem sido, a deputada tentou contornar a situação, pois queria fazer o registro para o seu sítio. A deputada respeitou e disse entender perfeitamente a atitude do nosso companheiro, senhor “arquiteto de alianças”.

No mínimo, o blogueiro-assessor-parlamentar incorre na mentira. Não estando lá, mentiu através de quem lhe passou a idéia de constrangimento da deputada com a posição firme de Araújo Neto no episódio. Expressar uma opinião ou comportamento, sem denegrir a imagem de nenhum dos presentes, como fez Araújo Neto, jamais seria motivo de constrangimento para uma parlamentar com a experiência da PTista Fátima Bezerra.

CONTINUA...